O CÚMULO DO NADA E O TEMPO AO CUBO
Detalhes que não brilham na ausência de luz
Tempo que não passa
Lógica que subverte o homem
Tempo ignorante de quem se morde,
Construções sem sentido,
Raios que ficam fortes demais sem piscina
Mergulho no labirinto do nada
Incrível como nada faz sentido
Escrevo por esporte ou vício
Tentando
Matar o tempo provocador de minha sobra de tempo
Se chove... tudo bem
Se há sombra... tudo bem
Se o sol se vai, a noite chega... tudo bem
Se queimo minha pele com o calor
Não tem problema
Se sinto os anos oprimirem uma escolha
Eu me viro com isso
Desgastante idade atoa
Depois de crescer não sabia que um emprego faria tanta falta,
Os passatempos de computador
Não são capazes de me satisfazer o tempo todo
Também
O bolso aperta minhas emoções,
Meu livre arbítrio, livre demais...
Droga!!! Nada não sustenta nada.
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Extraído do livro: SURTO POLIGRÂMICO, disponível para download na seção e-livros.