Da janela vejo...
Do olhar perplexo no jardim
abre-se simultaneamente o sorriso...
ela que sobrevoa
um chão de névoa sobre a grama
finge que ama a rosa,
tão superior em suas pétalas abertas,
a dançar na brisa que provoca o seu voo...
E deslumbrada observo
mais que enxergo, apenas vejo,
um inseto em busca do seu sonho...
enquanto eu, folha seca, em final de verão
respiro outono.