Perdoe-me,amor.

Por eu reclamar das promessas não cumpridas

Exigindo o que não tens para dar-me

Perdoe-me por te amar com esse amor finito

Visto que sou mortal

E por não estarmos acima do bem e do mal

Nos magoarmos em palavras

Esse amor sobrevive de perdão

Alimenta-se de recomeços

Tão meus e tão teus...

Então nada mais nos resta a não ser cultivarmos

Esse amor que é perdoador

Tolerante e que perdura

Apesar dos defeitos

De dois imperfeitos

Que se amam perfeitamente.

Elenite Araujo
Enviado por Elenite Araujo em 19/02/2012
Reeditado em 20/02/2012
Código do texto: T3507284
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