RABISCOS!

Rabisco entre minhas lembranças, o velho pião

Procuro no baú, aquele brinquedo que eu mais gostava

Retiro o velho caderno em que eu escrevinhava

Memórias de outrora, que marcam hoje o meu coração

Rabisco a bola com a qual no recreio do colégio eu jogava

Dou nela uns chutos para lembrar tempos já idos

E da arca retiro também aquela harpa de finos zunidos

Que quando a ouvias, nas tardes serenas, tanto te alegrava.

Depois de avivar minha infância, eu volto a esconder

Essas coisas que em meninice me deram o prazer

De viver minha vida em constante e suave harmonia

E agora rabisco apenas este poema, aqui no papel

Que sinto tão doce, que nem a abelha, fazendo seu mel

Porque ainda que adulto será sempre bom…termos fantasia!

O Poeta Alentejano
Enviado por O Poeta Alentejano em 18/02/2012
Código do texto: T3506141
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