RABISCOS!
Rabisco entre minhas lembranças, o velho pião
Procuro no baú, aquele brinquedo que eu mais gostava
Retiro o velho caderno em que eu escrevinhava
Memórias de outrora, que marcam hoje o meu coração
Rabisco a bola com a qual no recreio do colégio eu jogava
Dou nela uns chutos para lembrar tempos já idos
E da arca retiro também aquela harpa de finos zunidos
Que quando a ouvias, nas tardes serenas, tanto te alegrava.
Depois de avivar minha infância, eu volto a esconder
Essas coisas que em meninice me deram o prazer
De viver minha vida em constante e suave harmonia
E agora rabisco apenas este poema, aqui no papel
Que sinto tão doce, que nem a abelha, fazendo seu mel
Porque ainda que adulto será sempre bom…termos fantasia!