C A R N A V A L
Passou com passa as quimeras
uma fantasia de carnaval,
máscaras que desfilam,
sonhos, confetes e serpentinas.
Confetes que o vento levou
junto com todos os sonhos.
Serpentinas que ficaram penduradas
no fio da ilusão.
O pierrô desiludido
ficou ali na solidão
chorando mágoas.
A colombina rindo e dançando
feliz saiu cantando
pra brilhar noutros palcos,
noutros carnavais.
Historias que se repetem
e o homem não aprende.
O carnaval acaba
como o próprio ser humano,
em cinzas...
Marcus Catão