C A R N A V A L

Passou com passa as quimeras

uma fantasia de carnaval,

máscaras que desfilam,

sonhos, confetes e serpentinas.

Confetes que o vento levou

junto com todos os sonhos.

Serpentinas que ficaram penduradas

no fio da ilusão.

O pierrô desiludido

ficou ali na solidão

chorando mágoas.

A colombina rindo e dançando

feliz saiu cantando

pra brilhar noutros palcos,

noutros carnavais.

Historias que se repetem

e o homem não aprende.

O carnaval acaba

como o próprio ser humano,

em cinzas...

Marcus Catão

Marcus Catão
Enviado por Marcus Catão em 18/02/2012
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