Você E Eu Fomos Sempre Só Eu
 
 
O coração finge não entender
O que a alma torna visível
E a voz, cúmplice, disfarça e silencia.
Demorou... Mas desmoronou...
O amor polido era apenas posse
E uma pose de mulher amada
A enaltecer o ego.
 
Chega...!
 
Um veneno aqui, uma representação ali
E o relacionamento foi sumindo na curva...
O amor que contraria a matemática
Fazendo dois virarem um, pra depois serem três
Entendeu, até que enfim, o óbvio:
Um é sempre um, mesmo que acompanhado.
 
 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 17/02/2012
Reeditado em 17/02/2012
Código do texto: T3504843
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