TEM HORA QUE BATE
 UM VENTO FATAL
MEUS OSSOS RESSENTEM
FICAM RUÍNS MEUS PENSAMENTOS
COMO NAVEGANTE EXILADO,
 REMANDO ENTRE ESPINHOS..
O ANCORADOURO AINDA ESTÁ TÃO LONGE
VOU ME APOSSANDO DO FRIO
DO CAMINHO,
DOS RESPINGOS GELADOS
DAS ÁGUAS TRÊMULAS,
NA FOBIA DO TEMPO AZUL INEBRIADO
NESSE CÉU  POR UM MOMENTO
(IRRESTAURADO).
PAREÇO UM (LUTO)
E LUTO ,
ENTRE AS  ÁGUAS  INQUIETAS
ONDAS TURBULENTAS
UM HORIZONTE SEM REGRAS
UM SOL MURCHO
NUM TERMINAL SEM MAPA
E TUDO QUE DESEJO
É...
QUE A MARÉ SOSSEGUE
E EU NÃO SEJA  UMA
SOMBRA ASSOMBRADA,
 FANTASMA DE MIM MESMA
NESSE VENTO ILEGAL,
QUE MEUS OSSOS PRESSENTEM
SÓ FARÁ  MUITO MAL...
TOMARA QUE HAJA
UMA PARADA
EM ALGUM LUGAR DESSE MAR,

(COM   FINS   E  ESCOLHAS.)...
ENTÃO  VEJO MEU ROSTO
REFLETIDO NAS  POÇAS DO SONHO
REPETINDO :
MÃOS  A OBRA

MÃOS AO REMO,

AO LEME,
 
ÁS TENTATIVAS....


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olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 17/02/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3504542
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