ARDO

À minha eterna quietude/inquietude

De forma subliminar a Ti

ARDO

Na minha estranha quietude

À noite eterna

Inquietude

Que me devora vivo a alma

Mas que me alimenta a criação

Sendo por isso

A minha maior virtude

Ardo

No que quero fazer

No que escondo dizer

Porque nas minhas palavras

Navegam sentires

Que podem fazer

Algumas das pessoas que estimo

Desaparecer

Ardo

Na luta entre o juízo

E o coração

Sabendo bem no fundo

Para meu eterno mal

Que ambos têm razão

Ardo

Num mundo

Que se divide

Em Mundos

Poesia

Algumas excentricidades

Jardins Encantados

E infinitas Anjos-Borboletas

Ardo

Porque mesmo não estando

Tu me completas

Em pequenos nadas

A que não dás particular atenção

Altura em que

Ardo

Menos

Deixo de estar em combustão

Porque me encontro

Em paz

Contigo

E com tudo o que é profundo

Altura sublime

Em que sinto

Toda a ternura do mundo