parece que o tempo
para,
e o céu dispara...
em algum momento
de repente
desperto o livro
das recordações,
me habita um medo
passo pelo vento,
não sei onde é o esconderijo
das saudades,
meus pássaros ja morreram
passaram sob o arco da vida
com suas asas cinzentas...
há cercas de sombras,
e um corpo que ama...
mistérios em mortos rostos,
um mundo mantendo-se
dando de ombros....
que importa o clima
a rima,
os embargos das noites mal pensadas
poemas fazem-se , como obra,
construção eterna
em um minuto de sentimento liberto....
no meio de um jardim
corações embriagam-se,
minha alma parece uma nuvem
dançando angustiada ,
a musica da espera...
a natureza retoca em mim
(os olhos)
pranto,... planto....
é indispensável uma sombra fresca
na hora que a estrela queima
e os medos chegam...
o que importa é naõ regredir,
fechar o livro
até aprender a abrir,
sem deixar que o mundo acabe
sem deixar o medo sair
sem deixar de ser poeta
lá no céu, voar, sorrir...
para,
e o céu dispara...
em algum momento
de repente
desperto o livro
das recordações,
me habita um medo
passo pelo vento,
não sei onde é o esconderijo
das saudades,
meus pássaros ja morreram
passaram sob o arco da vida
com suas asas cinzentas...
há cercas de sombras,
e um corpo que ama...
mistérios em mortos rostos,
um mundo mantendo-se
dando de ombros....
que importa o clima
a rima,
os embargos das noites mal pensadas
poemas fazem-se , como obra,
construção eterna
em um minuto de sentimento liberto....
no meio de um jardim
corações embriagam-se,
minha alma parece uma nuvem
dançando angustiada ,
a musica da espera...
a natureza retoca em mim
(os olhos)
pranto,... planto....
é indispensável uma sombra fresca
na hora que a estrela queima
e os medos chegam...
o que importa é naõ regredir,
fechar o livro
até aprender a abrir,
sem deixar que o mundo acabe
sem deixar o medo sair
sem deixar de ser poeta
lá no céu, voar, sorrir...