parece que o tempo
 para,
e o céu dispara...
em algum momento
de repente
desperto o livro
das recordações,
me habita um medo
passo pelo vento,
não sei onde é o esconderijo
das saudades,
 meus  pássaros ja morreram
passaram  sob o arco da vida
com suas asas cinzentas...
há cercas de sombras,
e um corpo que ama...
mistérios em  mortos rostos,
um mundo mantendo-se
dando de ombros....
que importa  o clima
 a  rima,
os embargos das noites mal pensadas
poemas fazem-se , como obra,
construção eterna
em um minuto de sentimento  liberto....
 no meio de um jardim
corações embriagam-se,
 minha alma  parece uma nuvem
dançando angustiada ,
a musica da espera...
a natureza retoca  em mim
(os olhos)
pranto,... planto....
é indispensável uma sombra fresca
na hora que a estrela queima
e os medos chegam...
o que importa é naõ regredir,
fechar o livro
até aprender a  abrir,
sem deixar que o mundo acabe
sem   deixar o medo sair

sem deixar de ser poeta
lá no céu, voar, sorrir...

olguinha costa
Enviado por olguinha costa em 16/02/2012
Reeditado em 17/04/2013
Código do texto: T3503280
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.