Balada de fim de tarde
Será que chega, será que vem?
Passa o tempo, cadê o trem?
Cinco, cinco e meia, dez para às seis...
Tem estrela saindo no final do mês
O cansaço escorre, o vento corre
Vem cortante, cheio de frieza
Na esquina dobra e morre
Desmanchado em sutileza
Uma, duas, cem estrelas...
Trezentas e ... perdi a conta
Não me enjoo de vê-las
Por que é que o trem não aponta?