Olhos Negros.

Quando te encontrei.

Tu caminhava em uma praça.

Foi ali que a conheci.

Num jardim de lindas rosas.

Tu eras a mais bela entre as flores.

A mais perfumada daquele jardim.

Tinha um lindo sorriso.

Um brilho que ofuscava a luz do sol.

Mas aqueles olhos que me encantava.

Que fazia meu corpo estremecer.

Pérola negra como a noite.

Ocultava um mistério.

Que nunca foi me revelado.

E por muito e muito tempo.

A gente se encontrava.

Ali naquela praça.

Entre as flores daquele jardim.

Eramos apenas amigos.

Mas em meu peito ardia.

Uma grande e louca paixão.

Que nunca quis lhe falar.

Com medo que ela se afasta-se.

Mas certo dia tomei coragem.

E um encontro na praça marquei.

E quando lá cheguei no banco me assentei.

E ali por muitas horas lhe esperei.

Mas ela nunca mais apareceu.

Depois daquele dia em diante.

Todas as tarde volto aquela praça.

Na esperança de lhe encontrar.

E caminhando entre as flores do jardim.

Ainda posso sentir o aroma do seu perfume.

Olhos negros, negros como a noite.

Cheios de mistérios e sedução.

Porque ferisse assim o meu coração!

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Valentim Eccel

Eccel
Enviado por Eccel em 16/02/2012
Reeditado em 18/08/2022
Código do texto: T3501928
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