Do fim...
perco o fio da meada
no doce gume da faca
hipnose em branco e preto
no latejar das tuas faces
presa em teus tentáculos
quase borboleta sem asas
casulo e crisálida aos cacos
um parto semi abortado
a adaga que me fere
retira do meu umbigo
o suco que me alimenta
no cio do teu sorriso...
embrulho e presente
pretérito sem cura
em risco, consinto
do futuro, o suicídio...