a primeira carta de amor de meu avô
tomei na tua vulva o vinho
matei minha sede no mel
comi das flores até os espinhos
que na boca viraram estrelas
comecei ainda menino -
sinceramente me lambuzo inteiro
nos fluidos do meu deleitar
consumo a vulso o luxo dos putos
um shot de xota e uma carreira
esse cheiro me seduz o bulbo
penso no suco que o cu liso
recebe nos riscos do reboliço
que a boceta sabe causar
quero um gole e os gritos
arrepios
pios
rios de lágrimas raras