Le parkour


Somos os invasores da terra.

Minhas batidas primitivistas,
meu pensamento naif,
prescinde de método,
porque saltar está no sangue.
Cores metálicas colidindo
com sua curiosidade.
Alternativas para não me ter.
Desnecessário, sou a besta,
a falta de controle,
que se torna o invasor do seu sonho.

Uma batida seca na memória,
cores ultra caipiras de músicos,
resvalando como risco no hiperespaço.
Vira tudo rio.
Vira tudo reflexão de um salto mortal,
antes mesmo que eu pense.
São navios?
Já passou.
Não, isso não é um acorde.
É o som puro, destacado.
Intocável inocência,
mas está ok.....

Continua incrível,
em diferentes lugares,
a gradação da dissonância.
Ultra som, infra som,
insuportável escala colorimétrica.
lado a lado, porque você não entende.
Mas também, nunca saltou na vida.




Para ver o vídeo que deu origem ao poema, acesse:
http://www.youtube.com/watch?v=Rx0mYN32Kps&feature=share
EDUARDO PAIXÃO
Enviado por EDUARDO PAIXÃO em 15/02/2012
Reeditado em 15/02/2012
Código do texto: T3500763
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.