Velhas lembranças

Velhas lembranças

Cheio de amor, menino, criança

Vi em ti, mulher minha esperança

Meu primeiro amor, minha ilusão

A quem dei posse de meu coração

Paixão indômita, não vencida

Coração ansioso, alma perdida

P’ra ti, foram meus primeiros versos

Como um dever maior neste universo

Quando indefeso, teus braços busquei

Os meus, foram pequenos, não alcancei.

Entreguei-me a ti, em tenra idade

Fui buscar nas cinzas da saudade

Meu pobre coração, sem esperança

Vive refugiado na lembrança

Que tua alma ardente amor jurava

Quando outro amor, já agasalhava

Se houver em ti um viso de saudade

Dos tempos de criança, mocidade

Longe de meus olhos, podes chorar

Meu coração... continua a te amar !

São Paulo, 14-02-2012

Armando A. C. Garcia

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