Eu, um velho novo
Tudo que é novo
Envelhece um dia
Pode ser
Hoje, amanhã ou depois
Mas o tempo
Faz perder a validade
Faz deitar no chão da saudade
As lembranças de antemão
De anteontem, de outrora...
Quando, pasmem!!
Era eu, um velho novo
Malgrado mas, cheio de gozo
De malfadado e empoeirado coração
Que perdendo a validade
Não perdeu, a serenidade
Nem tão pouco a salvação
Não deixou sair dos lábios
Pelo contrario, solfejou!
Palavreou cada bocado
Dos poemas que cantou!