Narciso
Não é o espelho maior que o homem
nem o reflexo a contemplação
mais ampla de um ser.
O reflexo é apenas a sombra da imagem
que o pequeno entendimento pode ver.
Olhos, pequenos olhos
Janelas de uma grande alma
Não te percas na imagem contraditória
Que venha de ti e de teus amores fazer.
Ame-se em contemplação da aurora
Ignore a saudade de teus muitos mantos
Não desejes a gloria de tempos de outrora.
Renuncie a o teu mais profundo bem querer...
Olhe para o lado um minuto
Tua face, tua beleza, tua força é custódia do poder.
Poder esse
Que feneceu no vigor dos dias
que se perdeu nas areias do tempo.
Que se foi... Morreu
deixando em teu ser marcas de tomento
Ah! Narciso, belo homem a beira de um rio
Choram as ninfas Teus amores.
Te perseguem os assaltadores da paz consagrada
A tua paz merecida, tua paz lograda.
Saia da beira do rio
antes que seja uma linda ave de penas vermelhas
Morta, esquecida, afogada!
Não é o espelho maior que o homem
nem o reflexo a contemplação
mais ampla de um ser.
O reflexo é apenas a sombra da imagem
que o pequeno entendimento pode ver.
Olhos, pequenos olhos
Janelas de uma grande alma
Não te percas na imagem contraditória
Que venha de ti e de teus amores fazer.
Ame-se em contemplação da aurora
Ignore a saudade de teus muitos mantos
Não desejes a gloria de tempos de outrora.
Renuncie a o teu mais profundo bem querer...
Olhe para o lado um minuto
Tua face, tua beleza, tua força é custódia do poder.
Poder esse
Que feneceu no vigor dos dias
que se perdeu nas areias do tempo.
Que se foi... Morreu
deixando em teu ser marcas de tomento
Ah! Narciso, belo homem a beira de um rio
Choram as ninfas Teus amores.
Te perseguem os assaltadores da paz consagrada
A tua paz merecida, tua paz lograda.
Saia da beira do rio
antes que seja uma linda ave de penas vermelhas
Morta, esquecida, afogada!