Quando um amigo se vai,
a
dor que fica é pena
É
dor que não se esquece,
há
apenas uma prece
O
degredo na lágrima que cai,
os
ais que ecoam
na
súbita perda.
preservo
o nome na lista
o telefone intacto na memória
ligo,
religo, mas não tem palavras
somos dois lados
calados
Somos dois cálices vazios.
Descansar
em paz é privilégio
e pecado é ter medo
Ter fé
é manter guardado
na alma os nossos segredos
Esperar
descanso na saudade
que
já vem correndo para
os meus braços
Trazendo
o teu sorriso inteiro e
a tua paz tão verdadeira