Quando um amigo se vai,

 a
dor que fica é pena

É
dor que não se esquece,

 
apenas uma prece 

O
degredo na lágrima que cai, 

os
ais que ecoam 

na
súbita perda. 


preservo
o nome na lista 
o telefone intacto na memória 

 

ligo,
religo, mas não tem palavras 
somos dois lados
calados 
Somos dois cálices vazios. 

Descansar
em paz é privilégio 
e pecado é ter medo 
Ter fé
é manter guardado 
na alma os nossos segredos

 

Esperar
descanso na saudade 

que
já vem correndo
 para
os meus braços

Trazendo
o teu sorriso inteiro
 
e
a tua paz tão verdadeira


Cristhina Rangel
Enviado por Cristhina Rangel em 14/02/2012
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