**
Balé*
Sou silêncio agora,
e escrevo a caligrafia do sentir mudo
Nada me tira uma palavra da garganta,
a não ser um poema que fascinante,
resgate-me do sepulcro e dê vida à escrita
num ato- o punho do desespero puro-
Sou silêncio de mim mesma,
e o que crio entre escuridões e ardiduras,
nada mais são que gritos alados da minha alma
num balé de coreografia escura...
Karinna*