Insoneto das lentas pedras azuis

Insoneto das lentas pedras azuis

Corre na carruagem

do funeral, paredes mortas

lentas pedras azuis

que despidas de luz

a despencar em horas

peciosas a abocanharem

os calcanhares dos ponteiros

tempestades bizarras de luto

bendidas pedras azuis

voando às cegas do sótão

das minhas avarezas surdas

a compor requiens

com pervestidas ruas mudas

desesperadas a procura de vícios.

sinque de mello

Enviado por sinque de mello em 07/03/2007

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augustopoeta
Enviado por augustopoeta em 13/02/2012
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