Recordar

Em ti, porem, me sinto nu

Guiado através do instante

O tempo amiúde,

E aqui, quando tu chegas.

Já vês a hora do partir

Usa-me ao sumo

Resgato-me na alegria

E na manhã seguinte

Em teu colo eu, eu não dormia

Teu olhar que fere e cala na saudade

Na mesma intensidade que digo não

De ti. Porem, me resta o fardo

E ladeado das loucuras. A ilusão.

No sim que sai de minha boca

Lábios secos

Olhar frio.

Na presença infame do teu beijo

No outro instante, braços vazio

Assim em ti, porem, me deito

Renovando as dores nas madrugadas

Na ilusão profana da tua volta.

Vejo teus passos na escada

De ti, assim, porem me lembro.

Genival Silva
Enviado por Genival Silva em 13/02/2012
Reeditado em 12/11/2013
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