Entre Palavras, drinks e prazeres.

A luz envolvente da lua, tento desesperadamente escrever,

Escrever algo que não lembre as pernas de Juditty.

Minha perdição literária,

Que habita no submundo sórdido do prazer.

lembro-me que vários tipos de drinks,

Brincavam com minha sanidade,

Mas aquelas pernas eram reais demais para serem ficção.

Logo eu, julgado um ser culto, de princípios nobres,

Encontrando seu refugio, inspiração e prazer,

No antro da degradação do íntimo.

Mas aquelas pernas pareciam uma composição de Vivaldi.

Perfeita, como uma orquídea.

Como não escrever sobre aquelas formas,

Acho que preciso de mais bebida,

Entorpecido talvez fuja dos conflitos de minha razão.

Me corpo inflama-se com suas lembranças,

Sinto-me homem, sinto-me mais humano,

Consigo ser eu, sem que ninguém me aprisione em seus olhos,

Mas sou fraco demais para aceitar tudo isso.

Em segredo vivo a fantasia,

Que pertence somente a mim,

Que fica gravado ocultamente nos romances que escrevo,

E que se faz real em meus sonhos mais intimo,

Como não lembrar daquelas pernas,

Acho que preciso de mais um drink.