Deus Ampara quem Ampara
A beira da estrada, sentado estou.
Não existe alguém que por aqui passe.
Não existem casas, a noite é fria e escura.
Nada de amores, de canção...Nada de Lua.
Olho para a ultima flor nascida neste solo.
Ao meu lado, erguida até onde alcança sua natureza
é tão pequena, e tão simples em beleza.
O solo é seco, e a flor quase sem vida...
Tenho tão pouca água, mal dá para mim.
Mas ela parece precisar de uma gota apenas...
O meu cantil esta quase vazio...céus é o fim!
Tenho sede, mas eu poderei dormi
sabendo que deixei uma flor morrer?
-Pequena flor, essa aguá não será suficiente.
Ou vive eu ou vive você-
Mas e seu eu beber sozinho...
Conseguirei dormir?
Não será suficiente, nem pra mim, nem pra você.
-Mas a pouca água que tenho eu vou dividir-
Abro o cantil com cuidado...
(eu e a flor, dois seres desamparados)
com carinho molho suas pétalas..
são poucas gotas que escorrem por seu caule
e molha a fria e seca terra.
O pouco que sobra umedeço meus lábios.
E poucas gotas é ineficaz...
Basta eu deitar aqui, esperar o sol...
Pequena flor...Morrerei de sede ao teu lado.
(sozinhos eu e a flor, desamparados sem amor)
Uma brisa sopra fria, olho pra florzinha
que mais viçosa acompanha os últimos momentos
Onde com sede, me despeço da vida e da dor.
Escuto trovões...Nesta hora Chove sobre mim...
ao lado da flor, caído estou, mas pra chuva abro os braços.
Deus chove sobre mim...
Gotas de vida se misturam as minhas lagrimas.
Deus não deixa morrer, quem não desampara...
Banho de felicidade...eu, a flor, a chuva e a paz...
Não tenho mais sede...
ali durmo...eu e a flor cuja alma foi revigorada.
Durmo o sono dos justos...Minha água foi multiplicada!
Thoreserc
A beira da estrada, sentado estou.
Não existe alguém que por aqui passe.
Não existem casas, a noite é fria e escura.
Nada de amores, de canção...Nada de Lua.
Olho para a ultima flor nascida neste solo.
Ao meu lado, erguida até onde alcança sua natureza
é tão pequena, e tão simples em beleza.
O solo é seco, e a flor quase sem vida...
Tenho tão pouca água, mal dá para mim.
Mas ela parece precisar de uma gota apenas...
O meu cantil esta quase vazio...céus é o fim!
Tenho sede, mas eu poderei dormi
sabendo que deixei uma flor morrer?
-Pequena flor, essa aguá não será suficiente.
Ou vive eu ou vive você-
Mas e seu eu beber sozinho...
Conseguirei dormir?
Não será suficiente, nem pra mim, nem pra você.
-Mas a pouca água que tenho eu vou dividir-
Abro o cantil com cuidado...
(eu e a flor, dois seres desamparados)
com carinho molho suas pétalas..
são poucas gotas que escorrem por seu caule
e molha a fria e seca terra.
O pouco que sobra umedeço meus lábios.
E poucas gotas é ineficaz...
Basta eu deitar aqui, esperar o sol...
Pequena flor...Morrerei de sede ao teu lado.
(sozinhos eu e a flor, desamparados sem amor)
Uma brisa sopra fria, olho pra florzinha
que mais viçosa acompanha os últimos momentos
Onde com sede, me despeço da vida e da dor.
Escuto trovões...Nesta hora Chove sobre mim...
ao lado da flor, caído estou, mas pra chuva abro os braços.
Deus chove sobre mim...
Gotas de vida se misturam as minhas lagrimas.
Deus não deixa morrer, quem não desampara...
Banho de felicidade...eu, a flor, a chuva e a paz...
Não tenho mais sede...
ali durmo...eu e a flor cuja alma foi revigorada.
Durmo o sono dos justos...Minha água foi multiplicada!
Thoreserc