Constatei
Mais uma mera constatação
A vitima tornado-se algoz
reconhecendo suas falhas e seus defeitos...

Amor dos profanos provocado... Alimentado...
Sim... Buscar a dor, para angariar atenção!
Dissimulado ser Fui eu... FUI?

Entretanto...
Exigir-se é um direito
Mas sei que é momento passageiro

Dentre todos os Mortais
talvez seja eu ainda o que melhor
Sabe provocar ferozes animais!

Sim Talvez tenha sido...
Mas hoje não mais!

Sentir-se vazio quando a dança termina!
Entender-se na grande orquestra da criação...
Complicada tarefa... Ainda mais
Quando dançamos sem ouvir a canção!

Frio calor, tabernáculo vazio...
Folgo instantes de silencio
mais uma vez na chuva, na rua ao o Luar!

Sem saudades, sem amores... Sem emoção
Vazio tão de tudo...
Até mesmo sem a dor de estimação!

Tristes e apáticas, tortas e desencontradas rimas
Os primeiros versos do poeta da dor...
Que perdeu, para encontrar o calor da própria alma
Sozinha entre fabulas e fantasias...

Mas eu poeta, não tenho mais dor.

Tento ouvir este silencio
Aos poucos...
Remontando minha alma de artista
modelando meus sentimentos
Com a chama de meu próprio querer...

Remontar a alma de artista...
Rito estranho... Sim... Vazio
Todo repleto de Afasia...

Perdoem os corações e mentes que abandonei...
Rito estranho... O nada, que se torna o tudo

Afasia...
E essas Linhas dão forma a minha Primeira poesia!


Luana Thoreserc
Noah Aaron Thoreserc
Enviado por Noah Aaron Thoreserc em 12/02/2012
Reeditado em 12/02/2012
Código do texto: T3495294
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