Sobre o manto da minha fragilidade
estou toda em mim...
Pisando a terra que amo, a
floresta que não tem mais fim...
O céu me encobre desnuda,
o mar espera por mim...
O mato esta sempre úmido
meus pés descalço,
enquanto o orvalho não seca,
corro por entre as árvores...
Já amanhecendo volto para os teus braços.
Cheiro de sal, maresia...
Recebe-me sempre inteira,
mesmo coberta pelo céu, mesmo banhada de mar!
Sempre em silêncio...
Sempre sabe que vou voltar...
Não sei como suporta tal competição,
tão poderoso é o céu, tão poderoso é o mar...
Mas pela floresta eu corro,
e para os teus braços...
Sempre volto!