ERAS TU?
Eis, que louca surgiste bem perto de mim,
Com aquela sensualidade tirânica dos que amam.
Teus olhos de Águia, tuas presas de marfim,
Maldito nome que meus lábios clamam!
Eu tentei te comer e te beber,
E vi que estragasse-me o paladar.
Conquanto, minha garganta iria arder?
Com esse abuso refrescante chamado pecar!
Tens um belo coração de serpente
E, um beijo a suplantar qualquer veneno.
Teu amor é meu caixão como presente
Para que da cova vejas meu ultimo aceno!