Vingança
Ele espalhou uma camada de cera
Sobre a placa de metal
E com a raiva da imaginação
Pegou o buril
E foi traçando linha a linha
O teu retrato.
Depois derramou sobre o teu rosto
O ácido que haveria de cravar-te
Como ácida e bela gravura
E pendurar-te como um Prometeu
Na parede de um museu – eterno.