Elegia à vida ávida

Não fossem os excessos já vividos

Em tantos outros carnavais

Ávidos corpos estendidos

Sedentos dos pecados mais mortais

Está de partida esta alma impune

Só vexada pelo castigo do cilício

Deixa na carne a pútrida pústula

A apodrecer no meio de tanto vício

Mas, não importa sequer o triste fim

Uma vez chegada a hora do rescaldo

Mais vale a vida chorar por mim

O poeta jamais será um simples fardo

Fana
Enviado por Fana em 11/02/2012
Código do texto: T3493498
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