Sempre mais
Perco a noção
Perco a coordenação
Perco a motivação
Imagine a intenção
Não se pode viver das cinzas
É chegada a hora de novas promessas
As vezes é preciso partir
Para saber quando voltar
Rastejando entre os mortos
Numa batalha
Não se pode recuar
Não existe escolha
Tudo só faz sentido
No corte da lâmina
Ou na ponta da flecha
No meio das luzes
Tudo dança e canta
Olhos buscam desejos
Enquanto desce pela garganta
O gosto doce da inspiração
A música toca e o coração se incendeia
Todos os dedos contam
Todos os dentes mordem
Todos os homens mentem