Desvario e diversão

O que você quer?

Não pode acontecer

Não sou para você

Esta é uma canoa furada

Vê se seu nome

Esta na minha testa

Escrito em letras de sangue

Como nos alfarrábios

Entenda a cor do bizâncio

Desapareça na noite

Vá procurar a sua turba

Relógios desajustados

Não bebo a sua cerveja

Não fumo o seu cigarro

Não canto a sua música

Não deito na sua cama

Esta praia não é de ninguém

Esta estrada acaba no mato

Não se esfregue na amnésia

A paixão nunca é a mesma

Vá mijar numa parede fria

De um armazém abandonado

Guarde os poucos trocados

Para alguma mulher de boate

Não venha choramingar

Versos caóticos em meus ouvidos

Não sou sua conselheira

Ame a vida do morcego

Cada um,cada um

Vive o poema que quer

Nenhum fruto é proibido

Seja a essência da natureza

Desvario e diversão

O resto é poeira nos parabrisas

Cuide-se do mal

A vingança é o alimento do sofrer

carlos assis
Enviado por carlos assis em 10/02/2012
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