Perder,
perder,
perder.
Perder
(exatamente)
o quê ?
Ora,
o que se perde, não importa.
Vale é a porta nova
que se abre
(sempre)
e infinitamente,
toda vez
que
(conscientemente)
abrimos o adeus
na palma
da mão,
felizes
(ou não)
livres,
porém.
Porque os dedos,
esses ficam.
Menos mal.
Se,
finalmente,
a paixão
se foi,
o que era doce não acabou.
Será?
perder,
perder.
Perder
(exatamente)
o quê ?
Ora,
o que se perde, não importa.
Vale é a porta nova
que se abre
(sempre)
e infinitamente,
toda vez
que
(conscientemente)
abrimos o adeus
na palma
da mão,
felizes
(ou não)
livres,
porém.
Porque os dedos,
esses ficam.
Menos mal.
Se,
finalmente,
a paixão
se foi,
o que era doce não acabou.
Será?