Muralha

Cacos espalhados entre palavras

Engenheiro de um cais-pessoa

Erige uma muralha

Assaltada pela luz nos pequenos orifícios

A pessoa-cais ancorada naquele espaço

Tão diverso dos mares por onde navegou

Perfumes de vida e de sensualidade deixados pelos ares vazam-lhe os olhos acostumados à penumbra das recordações

A saída que dá para a imensidão do passado

Ciranda de atropelos

Cai a liberdade à porta escancarada da humosa prisão

taniameneses
Enviado por taniameneses em 10/02/2012
Código do texto: T3491203
Classificação de conteúdo: seguro