Brincando na areia

sem os mastros e as velas,

fico no caís

a ver navios de papel

meus olhos incrédulos

perseguem as gaivotas

que brincam no azul do céu

meus pés, descalços,

singram as estruturas sem medo

ou piedade

invento o vento

que sopra meus navios

na esperança de um dia poder partir

Pedro Cardoso DF
Enviado por Pedro Cardoso DF em 10/02/2012
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