Guloseimas.
Guloseimas
Sabiamente ando pela mente.
Incoerente se torna as palavras.
Assim e puramente, sigo em frente.
Soltando minhas gargalhadas.
Irei te abandonar com medo.
Mas ai de mim se não o fizer.
Viverei o cárcere do não feito.
E como então viverei?
Com o arrependimento cravado na garganta?
Com o medo aprisionando minha alma?
Renego os sucos e tomo Fanta laranja.
Abuso do meu poder e assim usufruo da grana.
Que não tenho, e nem sei como a conseguir.
Mas ai de mim se não o fizer.
Morrei sem sentir o pecado de dever.
E não saberei no final o que é realmente viver.