Guloseimas.

Guloseimas

Sabiamente ando pela mente.

Incoerente se torna as palavras.

Assim e puramente, sigo em frente.

Soltando minhas gargalhadas.

Irei te abandonar com medo.

Mas ai de mim se não o fizer.

Viverei o cárcere do não feito.

E como então viverei?

Com o arrependimento cravado na garganta?

Com o medo aprisionando minha alma?

Renego os sucos e tomo Fanta laranja.

Abuso do meu poder e assim usufruo da grana.

Que não tenho, e nem sei como a conseguir.

Mas ai de mim se não o fizer.

Morrei sem sentir o pecado de dever.

E não saberei no final o que é realmente viver.

guido campos
Enviado por guido campos em 09/02/2012
Código do texto: T3488598
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