Convicção . . .
Acorrenta-me os sentimentos, a doçura do seu olhar
Libera-me a vontade de amar, essa paz do seu sorriso
Sinto a vida em mim viver, quando me fala a sua voz
Meu desejo nos pinta a sós, onde mais nada é preciso
Brota de mim o amor, violenta-me a paixão que devora
A solidão logo sai, vai embora, nos deixando à vontade
No meu peito o tum tum tum, bate cadenciando prazer
Como eu queria ter você e viver esse amor de verdade
Proibe-se, me proibindo, de dar vida a esse meu sonho
Preferes um amigo tristonho, pro bem das razões sociais
E eu sigo contigo na alma, driblando e iludindo as dores
Sacio o corpo com amores, enquanto lhe aguardo em paz