Poesia de Bolso 59 ( Condenação )
A chuva molhou a esperança
Que quarava na janela
Assim ela não seca
Nem veste a nudez do poeta
Adiando uma saudade
Como se o tempo esperasse
E não devorasse seus filhos
Perdidos nos trilhos
Fazendo da espera errância
Não mais esperança
Mas ânsia que não se sacia.