PENSAR O QUE?



Estive em seus braços
Como muitas estiveram também.
Acreditando, desacreditando
Ser verdade e não ilusão.

Na realidade, não sabia dos vestígios
Deixados na lembrança da sua memória,
Tão repleta de mulheres de várias idades.
Algumas lembradas, outras não.

Sinto a desilusão da falta dos carinhos
Talvez sem maldade nas horas do enganar.
Parecendo com certeza alucinante o amor
Como princesa beijada para acordar.

Pensar o que, se abertamente declara
A existente antiga sem constrangimento
Nem preocupação de magoar, agredir
O coração tão cheio de decepções.

Assim mesmo, não existem ressentimento
Nem rancor no ser amigo, categoricamente
Iludido, coração partido, com incrível
Alegria apesar das desilusões do tempo.



 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 08/02/2012
Código do texto: T3486879