Caos
os rostos
que na madrugada
vejo, à luz do sol
não são mais
os mesmos...
as bocas
que bebo e mordo
nas saias da lua
perdem o gosto
ao parir o dia
corpos, tortos
difusos, parafusos
encaixes oníricos
sombras da minha
esquizofrenia
são deles
minhas mãos
paredes e alma
silêncios e
caos...