Amor e bunda
Lá vem a moribunda
Que só fala de amor
Que só exibe a sua bunda
Que só assiste novela
E acha que a vida se revela
Da mesma forma, assim!
Lá vem ela, desfilando
Passa pelos homens,
Os deixam se excitando
Finge, com a cena, nada sentir
Mas seu orgulho, entretanto
É bem difícil de fingir
Sua bunda vale muito neste mundo
Compra roupas, carros, imagens
Ganha agrados a todo seu favor
E esquece que todos somos selvagens
Quantos por aquela bunda,
Não entregariam o seu amor?
Oh, pobre moribunda,
Não percebe que como qualquer fruta
Também vais secar, ficar sem sabor
Ninguém vai te apreciar, acabou!
Sua bunda será esquecida pelo amor
Por outras bundas, maiores e com fervor