TORNADO DE CALMARIA

Após eras de fé corrompida...

Esquecida em meio às exauridas

verdades absolutas...

Após eras de ilusões de poder

e de enganos como conduta.

Passa um tornado onde tudo coexiste!

E o todo se passa e virá...

Continua, alterna e persiste.

Mostra contínuos os fragmentos.

Eleva no agora.

O único e todos os momentos.

Revela séculos de artificialidades.

O tempo engrenado:

templo das engrenagens.

Sufocado pelos calendários impostos

Por dias opostos...

Arte submetida, esquecida!

Mas são sempre novos os ventos.

Vou esquecer os lamentos.

Tornado forte e leve leva!

Junto ao agora...

Na natureza do tempo!

Longe de ditadores inventados.

Desses rebanhos confrontados!

Leva pra longe...

E de lá para outro onde...

Tornado calmo eleve.

Arraste-me! Carregue-me!

Leonardo MirandaAlves
Enviado por Leonardo MirandaAlves em 06/02/2012
Código do texto: T3483439
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