Vaso
Cintilava, tão belo
Guardava, em seu fundo,
Infindos mistérios
Passaram eras e ali estava
Guardado como se nunca o ousassem tocar
Guardava de restos mortais a flores
De relíquias místicas a trapos
Para uns adorno
Para outros adoração
Para outros bastava apenas que lhe chamassem vaso