Rebeldia

Entrei na roda da vida

Não consigo mais parar

Já cansada e exaurida

O que me sobra, é sonhar...

Já não cabe mais penar

Frente a verdade carpida

Só por fim, idealizar

Outro fim que não agrida...

Na dura realidade

O olhar de agonia

Não achou afinidade

Se rendeu à rebeldia.

Cerrou passear errante

Fixando-se no nada

Deixou morrer o instante

Em que a dor era abonada.

Não mais busca a tua imagem

Que roubou o seu sossego

Se mantém na vadiagem

Exercita o desapego.

ANA MARIA GAZZANEO
Enviado por ANA MARIA GAZZANEO em 06/02/2012
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