QUE SEI EU DE MARIA?

Sei que Maria

canta, dança e rodopia.

E sua alma é cristal que transluz,

e é dor que sorri alegria.

É carrossel, é moldura.

Maria é tinta e pincel.

Maria é doçura e loucura

nos traços fremidos

de ousado pastel.

Maria é bela janela,

portal multicor.

É aguada, aquarela

bordada na tela:

alegoria brilhando,

alumbrada de encanto

e de pranto,

poesia, talvez.

Maria é fiapo,

fagulha de verso,

uma nesga de universo.

É gota de orvalho,

pétala de estrela

se abrindo no céu.

Maria é canto alegre,

quem sabe triste,

no peito dorido que existe

e insiste em doer lá dentro,

onde habitam

o silêncio e a solidão

de cada menestrel.

Maria é abelha é pólen é flor e é mel.

Maria, além de princesa encantada,

é magia, e é fada,

nenúfar misteriosa

e fugidia.

Mais que isso não sei

de Maria.

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(Ao Tony Bahia e à sua musa Maria, que tomei de empréstimo. Mas só por um dia... E a devolvo, inteira, intacta, apenas para que ela possa voltar aos seus belos traços de pintor e poeta. Que viva Maria!).

Importante relembrar: eu também tenho a minha Maria, Tânia Maria.

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E por falar em Maria:

“Eu estava lá e vi Maria ser servida por um anjo numa taça de cristal. Não era uma taça qualquer. Era o cálice do Santo Graal. Eu vi... E os lábios de Maria eram de veludo e carmim. E seus olhos, de estrela iluminados, pareciam sorrir para mim.”

(comentário para o belo poema POEMAS DE MARIA XIII, de Tony Bahia)

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SALETE

Maria,Maria!

Celeste harmonia.

Nos lábios, doçura.

Na alma, alegria.

Parece que Maria encanta a todos. Obrigado, Salete. E viva Maria, a musa do Tony Bahia!!!!

José de Castro
Enviado por José de Castro em 05/02/2012
Reeditado em 09/02/2012
Código do texto: T3481032
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