CONFIANÇA



Como saber se a inocência ainda reina no coração e
A alegria é perpétua na sua vida de mulher madura
Que, vive de sonhos ilusões, respeitando os que lhe
São caros e amigos eternos.

Como desconfiar se a confiança é sua aliada mais
Sublime entre dois amantes confiáveis.
Ah, confiança porque você falha
Em determinadas horas de amor amigo.

Castidade persiste sem ser donzela.
Inocência por muito tempo apesar de não parecer.
É que no centro de tantos aconchegos,
Felicidade existe como que prazer.

Nesse caso, quem é a outra?
É uma confusão tão violenta que não
Pode-se entender qual a principal,
Qual a filial, no final dos chamados absurdos.
Não importa saber agora desde que se entregou.

Permite-se ficar com a confiança ou a outra?
Sem saber discernir qual a melhor,
O tempo será responsável
Na incerteza da confiança alterada.


 
Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 04/02/2012
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