Infragmentável

Realmente dá medo!

Mas é seguir sozinho

Como o que sentimos

Incompartilhável, tão nosso

Gostar de si, sobreviver

Só isso,

Não há o que perder ou vencer

Só há o que viver, só

Realmente é confuso

Algo dito tão nosso, hoje intruso

Agora declaro que é claro

Que os sonhos morrem

Quando abrimos os olhos

Tão ricos de sonhos

Tão falidos somos,

Não me compartilho mais

Me divido só comigo mesmo

Faço do latente conflito,

Meu mais valioso desprezo

Das verdades a mim mentidas

Chegar já pensando na despedida

É se preparar para um novo começo