CAMINHANTE

A saia leve

Do vento arrancava aplausos

A cada passo

Consigo levando olhares

Por entre as dobras

Que do encanto arrebatava

Clamava o eco

Que do andar se pressentia

Em oferenda

A desbravar o pensamento

Quadro mais belo

De um espetáculo à parte

A pura chama

Ardia quem nela se visse

Como num baile

Do aguçamento sentindo

Que o espreitasse

Da melhor coisa da vida

O que ela flui

Miguel Eduardo Gonçalves
Enviado por Miguel Eduardo Gonçalves em 15/01/2007
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