CAMINHANTE
A saia leve
Do vento arrancava aplausos
A cada passo
Consigo levando olhares
Por entre as dobras
Que do encanto arrebatava
Clamava o eco
Que do andar se pressentia
Em oferenda
A desbravar o pensamento
Quadro mais belo
De um espetáculo à parte
A pura chama
Ardia quem nela se visse
Como num baile
Do aguçamento sentindo
Que o espreitasse
Da melhor coisa da vida
O que ela flui