De Vaidades


No oxigênio esvai-se tal vapor
Escoa sem graça
torna-se nada!
Branco, índio, amarelo,
Desaparecerem no ar...

Vaidades, ufanias, 
Devoradas por lavas de vulcões
Massa informe e destoante
Irreconhecível  o belo de outrora,
Vencido  agora, em ínfimo instante.

Boca de ruminantes razões
Expressando um destoante uivo
De dor e agonia.
A mente nem se lembra mais
De quem foi um dia...


 
Ariadne Cavalcante
Enviado por Ariadne Cavalcante em 01/02/2012
Reeditado em 09/08/2014
Código do texto: T3474691
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