ESTAÇÃO
A MUITO TEMPO NÃO OUVIRA ESTA IMENSA ABSTRAÇÃO.
A MUITO TEMPO NÃO PERDERA A LOUCURA CATIVANTE.
OS CAMINHOS INCERTOS LEVADO A ESCURIDÃO.
A CAMINHADA FRIA SEM VOLANTE...
ENTRE OS PASSOS RASOS DO VAZIO,
UMA ROSA A ABRIR-SE NO FRIO.
NA VISÃO OCULTA DO PRAZER,
A LOUCURA GELIDA DO AMANHECER...
O SOL NASCENTE, A PELE ARDER,
MENTE FRUSTADA AO ANOITECER.
APENAS UMA SOMBRA CLARA,
UMA LUZ QUE FAZ VIVER.
ESSES CAMINHOS SÃO OS TÚNEIS RAROS,
QUE NÃO O DEIXA ENVELHECER...
SENTI NA PELE A VASTA SOLIDÃO
E APRENDI AS REGRAS DO CORAÇÃO.
NO OUTONO AS FOLHAS A CAIREM.
O CHÃO COBERTO INSEGURO.
AS ARVORES DESPIDAS
CHORAM EM SUSSUROS.
A ESPERA DA NOVA ESTAÇÃO,
PÁSSAROS A CANTAROLÁ...
AO FIM DO TREM UM VAGÃO,
UM SONHO QUE NÃO ACABARÁ.