ESTAÇÃO

A MUITO TEMPO NÃO OUVIRA ESTA IMENSA ABSTRAÇÃO.

A MUITO TEMPO NÃO PERDERA A LOUCURA CATIVANTE.

OS CAMINHOS INCERTOS LEVADO A ESCURIDÃO.

A CAMINHADA FRIA SEM VOLANTE...

ENTRE OS PASSOS RASOS DO VAZIO,

UMA ROSA A ABRIR-SE NO FRIO.

NA VISÃO OCULTA DO PRAZER,

A LOUCURA GELIDA DO AMANHECER...

O SOL NASCENTE, A PELE ARDER,

MENTE FRUSTADA AO ANOITECER.

APENAS UMA SOMBRA CLARA,

UMA LUZ QUE FAZ VIVER.

ESSES CAMINHOS SÃO OS TÚNEIS RAROS,

QUE NÃO O DEIXA ENVELHECER...

SENTI NA PELE A VASTA SOLIDÃO

E APRENDI AS REGRAS DO CORAÇÃO.

NO OUTONO AS FOLHAS A CAIREM.

O CHÃO COBERTO INSEGURO.

AS ARVORES DESPIDAS

CHORAM EM SUSSUROS.

A ESPERA DA NOVA ESTAÇÃO,

PÁSSAROS A CANTAROLÁ...

AO FIM DO TREM UM VAGÃO,

UM SONHO QUE NÃO ACABARÁ.

Cleah
Enviado por Cleah em 31/01/2012
Reeditado em 31/01/2012
Código do texto: T3473110
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