NO COMPASSO DA VIDA
A vida é como a maré
Hora é baixa, hora é cheia
Não ando de marcha à ré
E nem apago a candeia.
Se eu tenho que ir à luta,
Eu a enfrento com alegria
Sou corajosa e astuta,
E adoro uma calmaria.
Não perco a esperança,
Não cometo desatino,
Em tempestade ou bonança
Eu sigo a cantar um hino,
De amor à liberdade
E a tudo que me rodeia
Quando a quimera me invade
Eu dou uma volta e meia
E ponho os pés no chão,
Mando embora a utopia
Dou um basta à ilusão,
Vou viver meu dia-a-dia!
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Maria do Socorro Domingos dos Santos Silva
João Pessoa, 31/01/2012.