CONSCIENTEMENTE

Não me venha dizer que tem que ir embora,

Se há tempo mostra-me que já se foi,

Minha alma tola iludida ainda o namora

E a ilusão sempre nos repetecos de oi... oi... oi...

Não me venha dizer que tem de ir embora,

Que está cansado de todos e de tudo,

Se há tempos no meu charme você escora

Fechando os olhos num respirar profundo.

Dou-lhe carta branca mesma sofrendo,

Não quero mais sonhar com os pés no chão;

Conscientemente ao seu lado estou morrendo,

Levando comigo o meu enfermo coração.

DIONÉA FRAGOSO

Dionea Fragoso
Enviado por Dionea Fragoso em 29/01/2012
Código do texto: T3469149